Nossa Igreja existe para :

NOSSA IGREJA EXISTE PARA:


ALCANÇAR
outras pessoas para Cristo;


Ajudá-las a CRESCER em sua fé;

AGRADAR a DEUS com suas vidas;


SERVIR em nossa Igreja com alegria;

DEMONSTRAR seu amor a outros.

domingo, 29 de maio de 2011

Deficientes mentais... Sabe por que Deus permitiu que eles fossem assim?

Uma certa tarde, estava passeando com uns amigos, e descobri que um desses amigos tem um irmão que tem deficiência mental, e ele nos contou que ajuda a sua mãe a cuidar dele...
Então entramos a essa questão...
Nunca vimos uma pessoa que tem essa deficiência triste...
Eles estão sempre sorrindo...

Acredito que Deus permitiu que fossem assim, para que nós que nos julgamos "perfeitos" pudéssemos ver que eles que sofrem por muitas vezes preconceito, que são ignorados pela sociedade, mais que isso não abala a alegria que eles tem de viver..

Por muitas vezes deixamos que qualquer bobeira nos deixa triste... E eles olham a vida de certa forma que a torna bonita, nós também deveríamos ve-la assim também, assim daríamos valor ao que realmente importa...

E não teríamos mais motivos para ficar triste... O mundo seria um lugar bem melhor para se viver...

Pense nisso.... Quanto custa um sorriso? Nada não é mesmo?
Então Que tal começar agora?

Você vai se sentir bem melhor...


Deus abençoe


Obrigada Senhor, porque o Senhor vem abrindo nossos olhos !

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Perfume disfarça hipocrisia?

Eram dois vizinhos. O primeiro vizinho comprou um coelhinho para os filhos. Os filhos do outro vizinho pediram um bicho
para o pai. O homem comprou um pastor alemão.

Papo de vizinho:
- Mas ele vai comer o meu coelho.
- De jeito nenhum. Imagina. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos, pegar amizade. Entendo de bicho. Problema
nenhum.
E parece que o dono do cachorro tinha razão. Juntos cresceram e amigos ficaram.

Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças, felizes.
Eis que o dono do coelho foi passar o final de semana na praia com a família e o coelho ficou sozinho. Isso na
sexta-feira.
No domingo, de tardinha, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche, quando entra o pastor alemão na cozinha.
Trazia o coelho entre os dentes, todo imundo, arrebentado, sujo de terra e, claro, morto. Quase mataram o cachorro.

- O vizinho estava certo. E agora?
- E agora eu quero ver!
A primeira providência foi bater no cachorro, escorraçar o animal, para ver se ele aprendia um mínimo de civilidade e
boa vizinhança. Claro, só podia dar nisso.
Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora? Todos se olhavam.
O cachorro chorando lá fora, lambendo as pancadas.
- Já pensaram como vão ficar as crianças?
- Cala a boca!
Não se sabe exatamente de quem foi a idéia, mas era infalível. - Vamos dar um banho no coelho, deixar ele bem
limpinho, depois a gente seca com o secador da sua mãe e colocamos na casinha dele no quintal. Como o coelho não
estava muito estraçalhado, assim o fizeram. Até perfume colocaram no falecido. Ficou lindo, parecia vivo, diziam as
crianças. E lá foi colocado, com as perninhas cruzadas, como convém a um coelho cardíaco. Umas três horas depois
eles ouvem a vizinhança chegar.

Notam os gritos das crianças, Descobriram! Não deram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta. Branco,
assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.
- O que foi? Que cara é essa?
- O coelho...o coelho....
- O que tem o coelho?
- Morreu!

Todos:
- Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem..
- Morreu na sexta-feira!
- Na sexta?
- Foi. Antes de a gente viajar as crianças o enterraram no fundo do quintal!

A história termina aqui. O que aconteceu depois não importa. Nem ninguém sabe. Mas o personagem que mais cativa
nesta história toda, o protagonista da história, é o cachorro.
Imagine o pobre do cachorro que, desde sexta-feira, procurava em vão pelo amigo de infância, o coelho. Depois de
muito farejar descobre o corpo. Morto. Enterrado. O que faz ele? Com o coração partido, desenterra o pobrezinho e vai
mostrar para os seus donos.
Provavelmente estivesse até chorando, quando começou a levar pancada de tudo quanto era lado. O cachorro é o herói.
O bandido é o dono do cachorro. O ser humano.
O homem continua achando que um banho, um secador de cabelos e um perfume disfarçam a hipocrisia, o animal
desconfiado que tem dentro dele.
Julga os outros pela aparência, mesmo que tenha que deixar esta aparência como melhor lhe convier. Maquiada.

Coitado do cachorro. Coitado do dono do cachorro. Coitados de nós, animais racionais , que muitas vezes não
passamos de completos irracionais...

Qual o seu perfume ? Será este simplesmente um véu para a hipocrisia ou é aquele que realmente exala as virtudes de
um verdadeiro servo , de um verdadeiro filho , de um(a) verdadeiro(a) Homem ou Mulher (sim ., com H ou M maiúsculo)
de Deus . Procure em oração verificar como Jesus Cristo te vê , se Ele te olha com um sorriso como se falasse : valeu à
pena morrer por você ou com tristeza , transmitindo ..........

terça-feira, 24 de maio de 2011

O tempo de Deus


Um excelente nadador tinha o costume de correr até a água e de molhar somente o dedão do pé antes de qualquer mergulho.

Algum intrigado com aquele comportamento, lhe perguntou qual a razão daquele hábito. O nadador sorriu respondeu: Há alguns anos eu era um professor de natação. Eu os ensinava a nadar e a saltar do trampolim.
Certa noite, eu não conseguia dormir, e fui até a piscina para nadar um pouco. Não acendi a luz, pois a lua brilhava através do teto de vidro do clube. Quando eu estava no trampolim, vi minha sombra na
parede da frente.
Com os braços abertos, minha imagem formava uma magnífica cruz. Em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando minha imagem.
Nesse momento pensei na cruz de Jesus Cristo e em seu significado. Eu não era um cristão,
mas quando criança aprendi que Jesus tinha morrido na cruz para nos salvar pelo seu precioso sangue.
Naquele momento as palavras daquele ensinamento me vieram a mente e me fizeram recordar do que eu havia aprendido sobre a morte de Jesus. Não sei quanto tempo fiquei ali parado com os braços estendidos.
Finalmente desci do trampolim e fui até a escada para mergulhar na água.
Desci a escada e meus pés tocaram o piso duro e liso do fundo da piscina.
Haviam esvaziado a piscina e eu não tinha percebido.
Tremi todo, e senti um calafrio na espinha. Se eu tivesse saltado seria meu último salto.

Naquela noite a imagem da cruz na parede salvou a minha vida. Fiquei tão agradecido a Deus, que ajoelhei na beira da piscina, confessei os meus pecados e me entreguei a Ele, consciente de que foi exatamente em uma cruz que Jesus morreu para me salvar.
Naquela noite fui salvo duas vezes e, para nunca mais me esquecer, sempre que vou até piscina molho o dedão do pé antes de saltar na água...
'Deus tem um plano na vida de cada um de nós e não adianta querermos apressar ou retardar as coisas pois tudo acontecerá no seu devido tempo e esse tempo é o tempo Dele e não o nosso...'

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A Janela

Certa vez, dois homens estavam seriamente doentes na mesma enfermaria
de um grande hospital. O cômodo era bem pequeno e nele havia uma
janela que dava para o mundo. Um dos homens tinha, como parte do seu
tratamento, permissão para sentar-se na cama por uma hora durante as
tardes (algo que tinha a ver com a drenagem de fluido de seus
pulmões). Sua cama ficava perto da janela.

O outro, contudo, tinha de passar todo o seu tempo deitado de barriga
para cima. Todas as tardes, quando o homem cuja cama ficava perto da
janela era colocado em posição sentada, passava o tempo descrevendo o
que via lá fora.

A janela dava para um parque onde havia um lago. Havia patos e cisnes
no lago, e as crianças iam atirar-lhes pão e colocar na água barcos
de brinquedo. Jovens namorados caminhavam de mãos dadas entre as
árvores, e havia flores, gramados e jogos de bola. E ao fundo, por
trás da fileira de árvores, avistava-se o belo contorno dos prédios
da cidade.

O homem deitado ouvia o sentado descrever tudo isso, apreciando todos
os minutos. Ouviu sobre como uma criança quase caiu no lago e sobre
como as garotas estavam bonitas em seus vestidos de verão. As
descrições do seu amigo eventualmente o fizeram sentir que quase
podia ver o que estava acontecendo lá fora...

Então, em uma bela tarde, ocorreu-lhe um pensamento: Por que o homem
que ficava perto da janela deveria ter todo o prazer de ver o que
estava acontecendo? Por que ele não podia ter essa chance? Sentiu-se
envergonhado, mas quanto mais tentava não pensar assim, mais queria
uma mudança. Faria qualquer coisa!

Numa noite, enquanto olhava para o teto, o outro homem subitamente
acordou tossindo e sufocando, suas mãos procurando o botão que faria
a enfermeira vir correndo. Mas ele o observou sem se mover... mesmo
quando o som de respiração parou. De manha, a enfermeira encontrou o
outro homem morto e, silenciosamente, levou embora o seu corpo.

Logo que pareceu apropriado, o homem perguntou se poderia ser
colocado na cama perto da janela. Então colocaram-no lá, aconchegaram-
no sob as cobertas e fizeram com que se sentisse bastante
confortável. No minuto em que saíram, ele apoiou-se sobre um
cotovelo, com dificuldade e sentindo muita dor, e olhou para fora da
janela.

Viu apenas um muro...

E a vida é, sempre foi e será aquilo que nós a tornamos.




Deus abençoe

domingo, 22 de maio de 2011

Musica tema do aniversário da Igreja ! (21 e 22 de maio/2011)

Livres para adorar

És o Deus deste lugar
O Rei deste povo
Senhor desta nação, Tu és
És a luz na escuridão
Esperança ao perdido
A paz ao cansado, Tu és

Não há outro igual a Ti

Tempos melhores estão por vir
Obras maiores se farão neste lugar

Tempos melhores estão por vir
Obras maiores se farão aqui


sexta-feira, 20 de maio de 2011

O ultimo folheto !



Todos os domingos à tarde, depois do culto da manhã na igreja, o pastor e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos evangelísticos.
Numa tarde

Folheto!
de domingo, quando chegou à hora do pastor e seu filho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também chovia muito.
O menino se agasalhou e disse:
-'Ok, papai, estou pronto. ' E seu pai perguntou: -'Pronto para quê?':
-'Pai, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos. ' Seu pai respondeu:
-'Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito. ' O menino olhou para o pai surpreso e perguntou:
-'Mas, pai, as pessoas não vão caminhando sem destino até mesmo em dias de chuva?' Seu pai respondeu:
-'Filho, eu não vou sair nesse frio. ' Triste, o menino perguntou:
-'Pai, eu posso ir? Por favor!' Seu pai hesitou por um momento e depois disse:
-'Filho, você pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado, filho.
-'Obrigado, pai!'
Então ele saiu no meio daquela chuva. Este menino de onze anos caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos evangelísticos a todos que via. Depois de caminhar por duas horas na chuva, ele estava todo molhado, mas faltava o último folheto.
Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmente desertas. Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha.
Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta. Finalmente, este soldadinho de onze anos se virou para ir embora, mas algo o deteve.
Mais uma vez, ele se virou para a porta, tocou a campainha e bateu na porta bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda. Ele tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar. De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste.
Ela perguntou gentilmente: -'O que eu posso fazer por você, meu filho?' Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, este pequeno menino disse:
-'Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR. ' Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora. Ela o chamou e disse:
-'Obrigada, meu filho!!! E que Deus te abençoe!!!' Bem, na manhã do seguinte domingo na igreja, o Papai Pastor estava no púlpito. Quando o culto começou ele perguntou:
- 'Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?' Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa se pôs de pé. Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto.
- 'Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui. Vocês sabem antes do domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu a algum tempo deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No domingo passado, sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver. Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótão da minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço. De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a ponto de saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu pensei:
-'Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora. ' Eu esperei e esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa que estava tocando também começou a bater bem forte. Eu pensei: -'Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou vem me visitar. ' Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta, enquanto a campainha soava cada vez mais alta. Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em minha vida. O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês! As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA quando ele exclamou com voz de querubim:,
-'Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO. ' Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos. Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e atenciosamente li cada palavra deste folheto. Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Vocês vêem
- eu agora sou uma FILHA FELIZ DO REI!!! Já que o endereço da sua igreja estava no verso deste folheto, eu vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADO ao anjinho de Deus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno.
' Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja. E quando gritos de louvor e honra ao REI ecoaram por todo o edifício, o Papai Pastor desceu do púlpito e foi em direção a primeira fila onde o seu anjinho estava sentado.
Ele tomou o seu filho nos braços e chorou copiosamente. Provavelmente nenhuma igreja teve um momento tão glorioso como este e provavelmente este universo nunca viu um pai tão transbordante de amor e honra por causa do seu filho... Exceto um. Este Pai também permitiu que o Seu Filho viesse a um mundo frio e tenebroso.
Ele recebeu o Seu Filho de volta com gozo indescritível, todo o céu gritou louvores e honra ao Rei, o Pai assentou o Seu Filho num trono acima de todo principado e potestade e lhe deu um nome que é acima de todo nome. Bem aventurados são os olhos que vêem esta mensagem. Não deixe que ela se perca, leia-a de novo e passe-a adiante. Lembre-se: a mensagem de Deus pode fazer a diferença na vida de alguém próximo a você. Por isso...
- Me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS TE AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto.
Um interesante artigo sobre a comparação entre fé e pensamento positivo:

Fé: uma crença ilógica no que não se pode provar?

por John Stott

Quisera saber se há outra virtude cristã mais mal compreendida do que a fé. Comecemos com dois aspectos negativos.

Primeiro, fé não é credulidade. O americano H.L. Menvhekn, crítico anti-sobrenaturalista do cristianismo, certa vez afirmou que "a fé pode ser definida concisamente como sendo uma crença ilógica na ocorrência do improvável". Mas Mecken errou: Fé não é credulidade. Ser crédulo é ser ingênuo, completamente desprovido de qualquer crítica, sem discernimento, até mesmo irracional, no que crê. Porém é um grande erro supor que a fé e a razão são incompatíveis. A fé e a visão são postas em oposição, uma à outra, nas Escrituras, mas nunca a fé e a razão. Pelo contrário, a fé verdadeira é essencialmente racional, porque se baseia no caráter e nas promessas de Deus. O crente em Cristo é alguém cuja mente medita e se firma nessas certezas.

Em segundo lugar, fé não é otimismo. Nisso é que parece que Normam Vicent Peale se confundiu. Muito do que ele escreveu é certo. Sua convicção básica refere-se ao poder da mente humana. Ele cita William James, que disse que "a maior descoberta desta geração é saber que os homens podem mudar suas vidas alterando suas atitudes mentais" e Ralph Waldo Emerson, "o homem é o que pensa durante todo o dia". Assim, o Dr. Peale desenvolve sua tese sobre o pensamento positivo, o qual ele acaba por igualar (erradamente) com a fé. O que é precisamente essa "fé pela qual advoga?" Seu primeiro capítulo do livro O Poder do Pensamento Positivo tem o significativo título de "Tenha Confiança em Si Mesmo". No capítulo 7 ("Espere sempre o Melhor e Consiga-o") ele faz uma sugestão que garante que dará certo. Leia o Novo Testamento, diz ele, destaque "uma dúzia de conceitos sobre a fé, os que mais gostar", e procure memorizá-los. Que esses conceitos de fé permeiem sua mente consciente. "Repita-os muitas vezes. Eles se impregnarão em seu subconsciente e esse processo o transformará num crente". Até que isto parece ser algo promissor. Mas, espere um pouco. Quando a Bíblia se refere ao "escudo da fé", prossegue ele, ela está ensinando uma "técnica de força espiritual", a saber, "fé, crença, pensamento positivo, fé na vida. Esta é a essência da técnica que ela ensina". O Dr. Peale prossegue citando alguns versículos maravilhosos, tais como "se podes! Tudo é possível ao que crê"; "se tiverdes fé...nada vos será impossível", e "faça-se-vos conforme a vossa fé". Mas, então ele estraga tudo, ao explicar este último texto da seguinte maneira: "de acordo com a fé que você tiver em si mesmo, em seu emprego, em Deus,é o que terá e não mais do que isso".

Estas citações bastam para mostrar que o Dr. Peale aparentemente não faz nenhuma distinção entre a fé em Deus e a fé em si mesmo. De fato, o que ele demonstra é não se preocupar absolutamente com o objeto da fé. Ele recomenda, como parte de seu sistema de acabar com as preocupações, que a primeira coisa a fazer todas as manhãs, ao acordarmos e antes de nos levantarmos, é dizer em voz alta "eu creio!" três vezes; mas ele não nos diz em que devemos estar afirmando que cremos com tanta confiança e insistência. As últimas palavras de seu livro são simplesmente "tenha, pois, fé, e viverá feliz". Mas fé em que? Crer em quem? Para o Dr. Peale a fé não passa de mais uma palavra para exprimir autoconfiança, ou um exagerado e não fundamentado otimismo. Ouvi dizer que o Dr. Peale mudou seu ponto-de- vista depois de Ter escrito este livro, mas o livro acha-se ainda em circulação, e sendo lido. E nesse livro parece estar bem claro que o seu pensamento positivo é, no fim das contas, meramente um sinônimo para "fé naquilo que a gente quer que seja verdade".

O mesmo se pode dizer com relação ao Sr. W. Clement Stone, o filantropista e fundador de "Atitudes Mentais Positivas". "De simples homens comuns fazemos super-homens", diz ele, pois desenvolveu "a técnica de vendas para acabar com todas as técnicas de vendas". Porque" você pode até mesmo vender-se a si próprio, recitando da mesma maneira como fazem os vendedores da AMP todas as manhãs: "estou contente, tenho saúde, sou o máximo!"

Mas a fé cristã é bem diferente do "pensamento positivo" de Peale e das "atitudes mentais positivas" de Stone. Fé não é otimismo.

Fé é uma confiança racional, uma confiança que, em profunda reflexão e certeza, conta o fato de que Deus é digno de todo crédito. Por exemplo, quando Davi e seus homens voltaram a Zicagle, antes dos filisteus terem matado Saul na batalha, um terrível espetáculo os aguardava. Na sua ausência os amalequitas tinham saqueado a sua aldeia, incendiando as suas casas e levado cativas as suas mulheres e crianças. Davi e seus homens choraram "até não terem mais forças para chorar" e então, na sua amargura, o povo cogitou de apedrejar a Davi. Era uma crise séria e Davi facilmente poderia Ter-se deixado cair no desespero. Mas, em vez disso, lemos que "Davi se reanimou no Senhor seu Deus". Esta era uma fé verdadeira. Ele não fechou seus olhos aos fatos. Nem tentou criar sua própria autoconfiança, ou dizer a si mesmo que se sentia realmente muito bem. Não. Ele se lembrou do Senhor seu Deus, o Deus da criação, o Deus da aliança, o Deus que prometeu ser o seu Deus e colocá-lo no trono de Israel. E à medida em que Davi se recordava das promessas e da fidelidade de Deus, sua fé crescia e se fortificava. Ele "se reanimou no Senhor seu Deus".

Assim, pois, a fé e o pensamento caminham juntos, e é impossível crer sem pensar. CRER É TAMBÉM PENSAR!

O Dr. Lloyd-Jones deu-nos um excelente exemplo neotestamentario desta verdade no comentário que fez de Mateus 6:30 em seus Studies in the Sermon on the Mount (Estudos sobre o Sermão da Montanha): "Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé"?

A fé, de acordo com o ensinamento do nosso Senhor neste parágrafo, é basicamente o ato de pensar, e todo o problema de quem tem uma fé pequena é não pensar. A pessoa permite que as circunstâncias lhe oprimam... temos de dedicar mais tempo ao estudo das lições de nosso Senhor sobre a observação e dedução. A Bíblia está repleta de lógica, e seja algo meramente místico. Nós não nos sentamos simplesmente numa poltrona, permanecendo à espera de que coisas maravilhosas nos aconteçam. Isso não é fé cristã. A fé cristã é, em sua essência, o ato de pensar. Olhem para os pássaros, pensem neles, e façam suas deduções. Vejam os campos, vejam os lírios silvestres, considerem essas coisas... A fé, se quiserem, pode ser definida assim: É insistir em pensar quando tudo parece estar determinado a nos oprimir e a nos pôr por terra, intelectualmente falando. O problema com as pessoas de pequena fé é que elas, ao invés de controlarem seus próprios pensamentos, os seus pensamentos é que são controlados por alguma circunstância e, como se diz, elas passam a rodar em círculos. Isso é a essência da preocupação...Isso não é pensamento; isso é ausência completa de pensamento, é não pensar.

Antes de deixar este assunto, que trata do que compete à mente na fé cristã, gostaria tão somente de abordar as duas ordenanças do Evangelho: o batismo e a ceia do Senhor. Pois ambas são símbolos cheios de significado, destinados a trazer bênçãos aos cristãos, despertando-lhes a fé nas verdades que simbolizam. Consideremos a ceia do Senhor, por exemplo. Em seu aspecto mais simples, é uma visível dramatização da morte do Salvador pelos pecadores. É uma recordação racional daquele evento. Nossas mentes têm que trabalhar em torno do seu significado e apropriar-se da certeza que nos oferece. O próprio Cristo fala-nos através do pão e do vinho. "Morri por vós", diz ele, e ao recebermos sua palavra, ela deve trazer a paz a nossos corações culposos.

Desta forma, Thomas Cranmer escreveu que a ceia do Senhor "foi ordenada com este propósito, que toda pessoa dela participando, no comer e no beber, se lembre de que Cristo morreu a seu favor, e exercite sua fé, confortando-se na lembrança dos benefícios que Cristo lhe propiciou".

A segurança cristã é a "plena certeza da fé". E se a certeza de corre da fé, a fé decorre do conhecimento, do seguro conhecimento de Cristo e do Evangelho. Como o expressou o bispo J.C. Ryle: "Uma grande parte de nossas dúvidas e de nossos temores provém de sombrias percepções do que seja a real natureza do Evangelho de Cristo... a raiz de uma religião feliz é um claro, preciso e bem definido conhecimento de Jesus Cristo".


Fonte: Extraído do livro "Crer é Também Pensar", de John R. W. Stott.



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"Sou o que sou pela Graça de Deus !!"

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Não se vive tantos anos juntos,
sem alegrias, lágrimas,perdas e tristezas...
E aqui entre nós, sem total cumplicidade.

Quando volto para a época em que tudo começou,
me dou conta do quanto significou,
e que jamais chegaríamos até aqui,
se não estivéssemos juntos...

Aprendemos juntos, que em sonho não tem tamanho,
porque pra Deus não há limites,
percebemos juntos, o valor do verdadeiro amor cristão,
e podemos encontrar aqui corações abertos...

Juntos, ganhamos experiências,
tivemos sonhos, e podemos ve-los cada dia se tornarem reais,
Lembramos agora de todos os momentos que passamos juntos,
e sonho com aqueles que ainda virão...

Somos felizes porque nos amamos
E temos sempre todos do nosso lado !