Nossa Igreja existe para :
Ajudá-las a CRESCER em sua fé;
AGRADAR a DEUS com suas vidas;
SERVIR em nossa Igreja com alegria;
DEMONSTRAR seu amor a outros.
domingo, 29 de maio de 2011
Deficientes mentais... Sabe por que Deus permitiu que eles fossem assim?
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Perfume disfarça hipocrisia?
Eram dois vizinhos. O primeiro vizinho comprou um coelhinho para os filhos. Os filhos do outro vizinho pediram um bicho Papo de vizinho: Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças, felizes. - O vizinho estava certo. E agora? Notam os gritos das crianças, Descobriram! Não deram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta. Branco, Todos: A história termina aqui. O que aconteceu depois não importa. Nem ninguém sabe. Mas o personagem que mais cativa Coitado do cachorro. Coitado do dono do cachorro. Coitados de nós, animais racionais , que muitas vezes não Qual o seu perfume ? Será este simplesmente um véu para a hipocrisia ou é aquele que realmente exala as virtudes de |
terça-feira, 24 de maio de 2011
O tempo de Deus
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segunda-feira, 23 de maio de 2011
A Janela
de um grande hospital. O cômodo era bem pequeno e nele havia uma
janela que dava para o mundo. Um dos homens tinha, como parte do seu
tratamento, permissão para sentar-se na cama por uma hora durante as
tardes (algo que tinha a ver com a drenagem de fluido de seus
pulmões). Sua cama ficava perto da janela.
O outro, contudo, tinha de passar todo o seu tempo deitado de barriga
para cima. Todas as tardes, quando o homem cuja cama ficava perto da
janela era colocado em posição sentada, passava o tempo descrevendo o
que via lá fora.
A janela dava para um parque onde havia um lago. Havia patos e cisnes
no lago, e as crianças iam atirar-lhes pão e colocar na água barcos
de brinquedo. Jovens namorados caminhavam de mãos dadas entre as
árvores, e havia flores, gramados e jogos de bola. E ao fundo, por
trás da fileira de árvores, avistava-se o belo contorno dos prédios
da cidade.
O homem deitado ouvia o sentado descrever tudo isso, apreciando todos
os minutos. Ouviu sobre como uma criança quase caiu no lago e sobre
como as garotas estavam bonitas em seus vestidos de verão. As
descrições do seu amigo eventualmente o fizeram sentir que quase
podia ver o que estava acontecendo lá fora...
Então, em uma bela tarde, ocorreu-lhe um pensamento: Por que o homem
que ficava perto da janela deveria ter todo o prazer de ver o que
estava acontecendo? Por que ele não podia ter essa chance? Sentiu-se
envergonhado, mas quanto mais tentava não pensar assim, mais queria
uma mudança. Faria qualquer coisa!
Numa noite, enquanto olhava para o teto, o outro homem subitamente
acordou tossindo e sufocando, suas mãos procurando o botão que faria
a enfermeira vir correndo. Mas ele o observou sem se mover... mesmo
quando o som de respiração parou. De manha, a enfermeira encontrou o
outro homem morto e, silenciosamente, levou embora o seu corpo.
Logo que pareceu apropriado, o homem perguntou se poderia ser
colocado na cama perto da janela. Então colocaram-no lá, aconchegaram-
no sob as cobertas e fizeram com que se sentisse bastante
confortável. No minuto em que saíram, ele apoiou-se sobre um
cotovelo, com dificuldade e sentindo muita dor, e olhou para fora da
janela.
Viu apenas um muro...
E a vida é, sempre foi e será aquilo que nós a tornamos.
domingo, 22 de maio de 2011
Musica tema do aniversário da Igreja ! (21 e 22 de maio/2011)
És o Deus deste lugar
O Rei deste povo
Senhor desta nação, Tu és
És a luz na escuridão
Esperança ao perdido
A paz ao cansado, Tu és
Não há outro igual a Ti
Tempos melhores estão por vir
Obras maiores se farão neste lugar
Tempos melhores estão por vir
Obras maiores se farão aqui
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Folheto! de domingo, quando chegou à hora do pastor e seu filho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também chovia muito.
Fé: uma crença ilógica no que não se pode provar?
por John Stott
Quisera saber se há outra virtude cristã mais mal compreendida do que a fé. Comecemos com dois aspectos negativos.
Primeiro, fé não é credulidade. O americano H.L. Menvhekn, crítico anti-sobrenaturalista do cristianismo, certa vez afirmou que "a fé pode ser definida concisamente como sendo uma crença ilógica na ocorrência do improvável". Mas Mecken errou: Fé não é credulidade. Ser crédulo é ser ingênuo, completamente desprovido de qualquer crítica, sem discernimento, até mesmo irracional, no que crê. Porém é um grande erro supor que a fé e a razão são incompatíveis. A fé e a visão são postas em oposição, uma à outra, nas Escrituras, mas nunca a fé e a razão. Pelo contrário, a fé verdadeira é essencialmente racional, porque se baseia no caráter e nas promessas de Deus. O crente em Cristo é alguém cuja mente medita e se firma nessas certezas.
Em segundo lugar, fé não é otimismo. Nisso é que parece que Normam Vicent Peale se confundiu. Muito do que ele escreveu é certo. Sua convicção básica refere-se ao poder da mente humana. Ele cita William James, que disse que "a maior descoberta desta geração é saber que os homens podem mudar suas vidas alterando suas atitudes mentais" e Ralph Waldo Emerson, "o homem é o que pensa durante todo o dia". Assim, o Dr. Peale desenvolve sua tese sobre o pensamento positivo, o qual ele acaba por igualar (erradamente) com a fé. O que é precisamente essa "fé pela qual advoga?" Seu primeiro capítulo do livro O Poder do Pensamento Positivo tem o significativo título de "Tenha Confiança em Si Mesmo". No capítulo 7 ("Espere sempre o Melhor e Consiga-o") ele faz uma sugestão que garante que dará certo. Leia o Novo Testamento, diz ele, destaque "uma dúzia de conceitos sobre a fé, os que mais gostar", e procure memorizá-los. Que esses conceitos de fé permeiem sua mente consciente. "Repita-os muitas vezes. Eles se impregnarão em seu subconsciente e esse processo o transformará num crente". Até que isto parece ser algo promissor. Mas, espere um pouco. Quando a Bíblia se refere ao "escudo da fé", prossegue ele, ela está ensinando uma "técnica de força espiritual", a saber, "fé, crença, pensamento positivo, fé na vida. Esta é a essência da técnica que ela ensina". O Dr. Peale prossegue citando alguns versículos maravilhosos, tais como "se podes! Tudo é possível ao que crê"; "se tiverdes fé...nada vos será impossível", e "faça-se-vos conforme a vossa fé". Mas, então ele estraga tudo, ao explicar este último texto da seguinte maneira: "de acordo com a fé que você tiver em si mesmo, em seu emprego, em Deus,é o que terá e não mais do que isso".
Estas citações bastam para mostrar que o Dr. Peale aparentemente não faz nenhuma distinção entre a fé em Deus e a fé em si mesmo. De fato, o que ele demonstra é não se preocupar absolutamente com o objeto da fé. Ele recomenda, como parte de seu sistema de acabar com as preocupações, que a primeira coisa a fazer todas as manhãs, ao acordarmos e antes de nos levantarmos, é dizer em voz alta "eu creio!" três vezes; mas ele não nos diz em que devemos estar afirmando que cremos com tanta confiança e insistência. As últimas palavras de seu livro são simplesmente "tenha, pois, fé, e viverá feliz". Mas fé em que? Crer em quem? Para o Dr. Peale a fé não passa de mais uma palavra para exprimir autoconfiança, ou um exagerado e não fundamentado otimismo. Ouvi dizer que o Dr. Peale mudou seu ponto-de- vista depois de Ter escrito este livro, mas o livro acha-se ainda em circulação, e sendo lido. E nesse livro parece estar bem claro que o seu pensamento positivo é, no fim das contas, meramente um sinônimo para "fé naquilo que a gente quer que seja verdade".
O mesmo se pode dizer com relação ao Sr. W. Clement Stone, o filantropista e fundador de "Atitudes Mentais Positivas". "De simples homens comuns fazemos super-homens", diz ele, pois desenvolveu "a técnica de vendas para acabar com todas as técnicas de vendas". Porque" você pode até mesmo vender-se a si próprio, recitando da mesma maneira como fazem os vendedores da AMP todas as manhãs: "estou contente, tenho saúde, sou o máximo!"
Mas a fé cristã é bem diferente do "pensamento positivo" de Peale e das "atitudes mentais positivas" de Stone. Fé não é otimismo.
Fé é uma confiança racional, uma confiança que, em profunda reflexão e certeza, conta o fato de que Deus é digno de todo crédito. Por exemplo, quando Davi e seus homens voltaram a Zicagle, antes dos filisteus terem matado Saul na batalha, um terrível espetáculo os aguardava. Na sua ausência os amalequitas tinham saqueado a sua aldeia, incendiando as suas casas e levado cativas as suas mulheres e crianças. Davi e seus homens choraram "até não terem mais forças para chorar" e então, na sua amargura, o povo cogitou de apedrejar a Davi. Era uma crise séria e Davi facilmente poderia Ter-se deixado cair no desespero. Mas, em vez disso, lemos que "Davi se reanimou no Senhor seu Deus". Esta era uma fé verdadeira. Ele não fechou seus olhos aos fatos. Nem tentou criar sua própria autoconfiança, ou dizer a si mesmo que se sentia realmente muito bem. Não. Ele se lembrou do Senhor seu Deus, o Deus da criação, o Deus da aliança, o Deus que prometeu ser o seu Deus e colocá-lo no trono de Israel. E à medida em que Davi se recordava das promessas e da fidelidade de Deus, sua fé crescia e se fortificava. Ele "se reanimou no Senhor seu Deus".
Assim, pois, a fé e o pensamento caminham juntos, e é impossível crer sem pensar. CRER É TAMBÉM PENSAR!
O Dr. Lloyd-Jones deu-nos um excelente exemplo neotestamentario desta verdade no comentário que fez de Mateus 6:30 em seus Studies in the Sermon on the Mount (Estudos sobre o Sermão da Montanha): "Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé"?
A fé, de acordo com o ensinamento do nosso Senhor neste parágrafo, é basicamente o ato de pensar, e todo o problema de quem tem uma fé pequena é não pensar. A pessoa permite que as circunstâncias lhe oprimam... temos de dedicar mais tempo ao estudo das lições de nosso Senhor sobre a observação e dedução. A Bíblia está repleta de lógica, e seja algo meramente místico. Nós não nos sentamos simplesmente numa poltrona, permanecendo à espera de que coisas maravilhosas nos aconteçam. Isso não é fé cristã. A fé cristã é, em sua essência, o ato de pensar. Olhem para os pássaros, pensem neles, e façam suas deduções. Vejam os campos, vejam os lírios silvestres, considerem essas coisas... A fé, se quiserem, pode ser definida assim: É insistir em pensar quando tudo parece estar determinado a nos oprimir e a nos pôr por terra, intelectualmente falando. O problema com as pessoas de pequena fé é que elas, ao invés de controlarem seus próprios pensamentos, os seus pensamentos é que são controlados por alguma circunstância e, como se diz, elas passam a rodar em círculos. Isso é a essência da preocupação...Isso não é pensamento; isso é ausência completa de pensamento, é não pensar.
Antes de deixar este assunto, que trata do que compete à mente na fé cristã, gostaria tão somente de abordar as duas ordenanças do Evangelho: o batismo e a ceia do Senhor. Pois ambas são símbolos cheios de significado, destinados a trazer bênçãos aos cristãos, despertando-lhes a fé nas verdades que simbolizam. Consideremos a ceia do Senhor, por exemplo. Em seu aspecto mais simples, é uma visível dramatização da morte do Salvador pelos pecadores. É uma recordação racional daquele evento. Nossas mentes têm que trabalhar em torno do seu significado e apropriar-se da certeza que nos oferece. O próprio Cristo fala-nos através do pão e do vinho. "Morri por vós", diz ele, e ao recebermos sua palavra, ela deve trazer a paz a nossos corações culposos.
Desta forma, Thomas Cranmer escreveu que a ceia do Senhor "foi ordenada com este propósito, que toda pessoa dela participando, no comer e no beber, se lembre de que Cristo morreu a seu favor, e exercite sua fé, confortando-se na lembrança dos benefícios que Cristo lhe propiciou".
A segurança cristã é a "plena certeza da fé". E se a certeza de corre da fé, a fé decorre do conhecimento, do seguro conhecimento de Cristo e do Evangelho. Como o expressou o bispo J.C. Ryle: "Uma grande parte de nossas dúvidas e de nossos temores provém de sombrias percepções do que seja a real natureza do Evangelho de Cristo... a raiz de uma religião feliz é um claro, preciso e bem definido conhecimento de Jesus Cristo".
Fonte: Extraído do livro "Crer é Também Pensar", de John R. W. Stott.
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"Sou o que sou pela Graça de Deus !!"